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Ibovespa fecha em leve baixa com Vale e PIB dos EUA, mesmo com disparada de Petrobras

O Ibovespa chega à terceira derrota seguida, com baixa de 0,08%, aos 124.645 pontos, uma perda de apenas 95 pontos, em meio há um dia atribulado, que contou com balanço da Vale (VALE3), reforma tributária, decisão sobre dividendos de Petrobras (PETR4) e PIB dos EUA. Tudo mexeu no principal índice brasileiro e, claro, no dólar comercial, que acabou com alta de 0,28%, a R$ 5,16.

Comecemos pelo PIB dos EUA, que veio desacelerado no 1T24: cresceu 1,6% em termos anualizados, perdendo um pouco de força ante a evolução de 3,4% observada no 4º trimestre do ano passado. Esse desempenho ficou abaixo dos 2,4% esperados pelo consenso LSEG de analistas. Por outro lado, o núcleo da inflação PCE veio acima do esperado e isso tende a manter os economistas pessimistas sobre a possibilidade de o Federal Reserve promover algum corte de juros no curto prazo. O relatório completo do PCE, que é o índice de despesas pessoais, sai nesta sexta-feira (26), mas os dados trimestrais prévios de hoje mostraram aceleração de preços.

Há quem diga que dados mais fortes nos EUA dão tração a uma possível alta adicional de juros pelo Fed. “Os dados têm vindo muito pressionados e a tendência é da inflação medida pela PCE continuar elevada por mais tempo e a desinflação tendendo a demorar mais”, explicou Francisco Nobre, economista da XP, que participou nesta manhã do Morning Call da XP.

Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, destaca que a composição do indicador continuou a mostrar que tanto o consumo das famílias quanto os investimentos permaneceram fortes. “Apesar da economia ter produzido menos no período, o consumo interno continua aquecido nos EUA. Uma possível explicação é a substituição do consumo de produtos feitos internamente por importados, já que o dólar está mais forte globalmente”, explica.

Para Leonardo Costa, economista do ASA Investments, a surpresa de alta no PCE indica resistência no núcleo de inflação, mas ele pondera que ainda não é possível precisar se essa surpresa se deu por conta de revisões do dado em janeiro ou fevereiro, uma vez que a divulgação é trimestral. “Em geral, o PIB tem ritmo mais fraco em consumo e gastos do governo. E, do lado da inflação, há resistência na desaceleração dos núcleos”, afirma, destacando que a chamada “última milha” é difícil de ser alcançada, num cenário pior para a inflação nos EUA.

 

Ibovespa, Nyse e blue chips

Por conta disso, os principais índices em Nova York terminaram a sessão no vermelho, já pessimistas com o que verão amanhã. O sentimento afetou São Paulo, que já tinha seus problemas internos, a bem da verdade.

O principal deles atendeu pelo nome de Vale. A mineradora entregou seu balanço do 1T24 com queda de 9% no lucro e abaixo do esperado. Após uma prévia operacional considerada positiva e já colocada na conta do mercado, os resultados foram considerados mornos, com o aumento dos custos dando o tom dos dados financeiros no período, mas analistas enxergam a empresa descontada. VALE3 acabou o dia com forte queda de 2,11%. Apesar da surpresa negativa nos curtos, a empresa se mantém otimista para 2024.

Ainda no campo dos balanços, Assaí (ASAI3) também despencou, com 3,34%, apesar do lucro acima do consenso. “Esse ano vamos ter um patamar de investimento menor em relação aos anos anteriores. Vamos conseguir e equilibrar o crescimento do Assaí com a desalavancagem”, disse Belmiro Gomes, presidente da empresa, em teleconferência com investidores. E Klabin (KLBN11) perdeu 1,40%, com lucro 64% menor.

Outro assunto que dominou o dia foi, finalmente, a decisão sobre os dividendos de Petrobras. Os acionistas aprovaram em assembleia hoje o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários possíveis do exercício de 2023. Esse valor equivale à cerca de R$ 22 bilhões. Com o valor aprovado hoje, de forma extraordinária, a remuneração total dos acionistas da Petrobras, referente a 2023, atinge R$ 94,35 bilhões. A decisão fez PETR4 disparar 2,40%, embora não o suficiente para salvar o Ibovespa.

Já na seara política, enfim o calhamaço da regulamentação da reforma tributária chegou ao Congresso, com regras para cashback, mais de mil produtos com tarifas menores, e cesta básica mais enxuta. Vai começar agora a batalha de negociações, lobbies e acordos. Lira promete tudo para este semestre ainda.

Tá achando pouco? Amanhã, tem mais tensão, com o relatório completo do PCE (inflação de despesas pessoais nos EUA) de março. Prepare-se, porque será preciso. (Fernando Augusto Lopes)

 

Fonte: Info Money

 

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